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Transalp

Há 20 anos no mercado europeu, a Honda trás para o Brasil a já consagrada big trail de média cilindrada Transalp.
Apesar do pouco contato com a motocicleta é possível passar algumas sensações ao leitor que há muito clama por esse modelo. Apesar de ter sido atualizada pela última vez em 2008, a moto ainda mostra-se atual e dentro das tendências de design.

A Transalp é equipada com um motor bicilíndrico em V com 52º de inclinação, 680 cm³, oito válvulas,  alimentado por injeção eletrônica PGM-FI e arrefecimento a líquido. A potência máxima é de 60 cv  a 7 750 rpm e torque máximo de 6,12 kgf.m a 6 000 rpm. Curioso que esse motor é equipado com dois filtros de ar, um para cada cilindro, o que, segundo a Honda, propicia uma melhor respiração e menor aquecimento do motor. São dois bicos injetores, um para cada cilindro, o que melhora a economia de combustível e baixa a emissão de poluentes. O sistema de injeção PGM-FI utiliza dois corpos injetores de 40 mm de diâmetro, integrados numa única unidade, cada um com 12 orifícios injetores.

Gostei da ergonomia e conforto, pois o banco apesar de estreito é bem confortável tanto para o piloto quanto para garupa e esse estreitamento facilita a vida dos baixinhos como eu, com 1,65 m, já que conta com suspensões de longo curso. São 200 mm na dianteira (telescópica) e 173 mm na traseira  (pro-link), calçada com rodas de 19¨na dianteira e 17¨na traseira.
Os comandos são todos intuitivos, mas aqui faltou algo mais por parte da Honda, já que os botões e a manopla são idênticos ao da XRE e Bros. Ficou pobre para o porte e o preço da Transalp.

Seu farol é com duplo refletor, ou seja, duas áreas refletivas e separadas com duas lâmpadas de 55W , inseridos numa carenagem bela, compacta e com pára-brisa que propicia boa proteção ao piloto em velocidade de cruzeiro já a partir de 90 km/h. Vem, ainda, equipado com protetor de mãos, bagageiro integrado com alça da garupa, atraente e de boa qualidade.
Seu tanque de combustível comporta 17,5 litros, o que demonstra sua aptidão para longas viagens, já que, dependendo da tocada, pode superar os 400 Km de percurso.

É oferecida em duas versões, com e sem ABS. Em ambos os modelos o freio está bem dimensionado. Louvor para o CBS(hidráulico)-ABS(eletrônico). Quando acionamos o freio traseiro, um pistão do lado esquerdo do freio dianteiro também atua. Quando acionado o manete, acionam-se cinco pistões que atuam nos discos dianteiros e quando acionado ambos (manete e pedal) trabalham os seis pistões do dianteiro, além do traseiro.

No percurso do moto-passeio promovido pela Honda para testar a moto, utilizei o modelo com ABS . Tanto em rodovia quanto em trechos urbanos, a Transalp mostrou-se fácil de manobrar em baixa velocidade e muito estável em velocidades mais altas.

O motor está bem acertado, sendo possível andar em 5ª marcha a 50 Km/h e rapidamente superar os 120 Km/h, o que demonstra sua linearidade.  A 90 Km/h, o motor está a 4000 rpm, a 115 Km/h trabalha aos 5000 rpm e, a 140 Km/h, a 6 000 rotações. O corte ocorre a 8000 rpm, já na faixa vermelha.


Na tocada dentro da cidade, abaixo dos 4000 rpm em 4ª ou 5ª marchas, há uma vibração nas pedaleiras e nas manoplas que chega a incomodar. Já na rodovia, com o motor trabalhando a partir dessa rotação a vibração diminui consideravelmente e não chega a dar dormência nos membros.

Segundo a Honda, a Transalp que chega para liderar o segmento. Em minha opinião, ela é exatamente o meio termo entre a estradeira Suzuki DL 650 V-Strom e a mais urbana Kawasaki Versys. Se com a V-Strom o usuário está bem servido na rodovia e enrosca no congestionamento urbano e com a Versys o consumidor está bem servido na cidade mas sente falta de uma maior aptidão touring na estrada, a Transalp vai bem (e com sobra) nos dois ambientes.

Na minha hipotética Transalp (com CBS-ABS, é claro) o único item que trocaria, ainda na concessionária, seria a manopla que é muito off -road. Apesar da boa empunhadura, incomoda bastante na tocada urbana/estrada.

A trail é oferecida nas cores branca e preto com grafismo, de bom gosto, inspirado em coordenadas de GPS, cuja localização é Col de la Bonette (Alpes franceses) – a mais alta via pavimentada de travessia dos alpes.

Preço sugerido ao público: R$ 31.800 (std) e R$ 34.800 (ABS)

 

Especificações Técnicas

Motor

OHC, dois cilindros, 4 tempos

Refrigeração

Refrigeração Líquida

Cilindrada

680cc

Taxa de Compressão

10.0 : 1

Potência Máxima

60 CV a 7750 rpm

Torque Maximo

6,12 kgf.m a 6000 rpm

Lubrificação

Forçada, por bomba trocoidal

Alimentação

Injeção eletrônica PGM-FI

Ignição

Eletrônica

Partida

Elétrica

Transmissão

5 velocidades

Tanque de Combustível

17,5 litros

Quadro

Semi berço duplo

Suspensão Dianteira

Garfo telescópico com 200 mm de curso

Suspensão Traseira

Pro-Link

Freio Dianteiro

Disco duplo de 256 mm de diâmetro e pinças de duplo pistão (STD)

Disco duplo de 256mm de diâmetro e pinças de três pistões (C-ABS)

Freio Traseiro

Disco de 240 mm de diâmetro e pinça de pistão único

Pneu Dianteiro

100/90 R19M/C 57H

Pneu Traseiro

130/80 R17M/C 65H

Distância entre-eixos

1512 mm

Dimensões (c x l x a)

2250 x 907 x 1307 mm

Altura ao solo (mm):

182 mm

Peso total

201 kg (STD)

205 kg (C-ABS)

 

Autor: André Garcia »

Veja tembém...

 

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